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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Boas Festas


Boas festas à todos que passam em nosso humilde espaço .
Paz e bem à todos.





terça-feira, 1 de setembro de 2015

ARARA AZUL






Em todo o mundo, essa é a maior ave da família das araras e papagaios. Com a cauda, alcança um metro de comprimento de corpo. Seu vôo é muito majestoso, produzindo uma das mais espetaculares visões no Pantanal. Perseguida pelo comércio de aves vivas, foi, igualmente, afetada pelas alterações de ambiente em grande parte de sua zona original de ocorrência no Brasil. Distribuía-se do extremo oeste de São Paulo ao Piauí, por todo o Brasil Central, até o rio Tapajós, na Amazônia. Fora do Pantanal, poucas populações isoladas ainda subsistem.

Ameaçada de extinção, encontra no Pantanal as melhores condições de sobrevivência, podendo ser detectada em vários pontos da planície. Alimenta-se, quase exclusivamente, dos cocos das palmeiras acuri e bocaiúva. Seu bico é tão poderoso que corta o acuri ao meio, um dos coquinhos mais duros existentes.

Os ninhos são construídos em ocos nas árvores de capão e cordilheira, no meio da planície, ou no interior das matas secas. Uma árvore com grande número de ninhos é o Manduvi ou Amendoim-de-bugre. Usa, entretanto, também a ximbuva e a mulateira.

O casal aumenta o ninho a cada ano, produzindo uma fina serragem de cobertura. Sobre a serragem são postos 2 ou 3 ovos, chocados durante cerca de um mês. O choco começa com o primeiro ovo e há um intervalo de postura de 2 a 3 dias entre os ovos.

Depois de cerca de 3 meses, o filhote começa a voar. Em geral, um filhote consegue sair por ninho, em um bom ano reprodutivo.

Saem dos ninhos com a plumagem semelhante à do adulto. O enorme bico é negro, mesma cor dos pés. Ao redor dos olhos e na base do bico, a característica pele nua e amarela.Os fortes gritos, arrastados, são ouvidos muito antes de vermos as aves. Além de usá-los no vôo, esses gritos também servem de alarme. Curiosas, aproximam-se, voando, de qualquer intruso e circulam alto, gritando muito. Sociáveis, possuem áreas de dormida comunitárias. Para reprodução, o casal afasta-se do bando e estabelece seu ninho em locais tradicionais, de onde as outras araras são afastadas. Nos bandos em vôo, os casais mantêm-se próximos.

domingo, 2 de agosto de 2015

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

CARDINALÍCIOS


CARDINALÍDEOS : Reúnem cardeais, bicudos e afins, pássaros de porte médio e aparência variada, em geral com bicos robustos. Há controvérsias quanto aos gêneros abrangidos pela família.






Os CARDEAIS (Paroaria) são pássaros de colorido vistoso e  encontramos na beira d’água ou no entorno de sedes de fazendas. Ocorrem três espécies, todas com cabeça vermelho-brilhante, que estão entre as aves mais bonitas da região.

CAVALARIA   Paroaria capitata









Comum, fácil de detectar na beira de brejos, lagoas e rios, no Pantanal. Cabeça vermelha com babador preto, bico laranja vivo. Preta por cima, com meio colar branco; branca por baixo. Jovem com cabeça marrom, “babador” pardo, partes superiores enegrecidas.
Cinza por cima, colar na nuca e partes inferiores brancos.  jovem com castanho em vez de vermelho, partes superiores enegrecidas. Bonito, inconfundível; compare com a cavalaria, menor, sem crista, preta por cima. Geralmente em casal ou grupinho, pode formar grandes bandos fora da reprodução; cobiçado como ave de gaiola, em outras regiões sofre declínio populacional pela captura ilegal para cativeiro, que talvez ocorra também no Pantanal. Alimenta=se no chão, de sementes e insetos. Canto, uma sequencia rítmica e variada de frases curtas, um pouco ásperas, mas melódicas.

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SABIÁ-CONGA






O GÊNERO SALTATOR

 inclui pássaros grandes, arborícolas, com bico robustos (de cor viva em algumas espécies) e plumagem de colorido discreto.
 Tem canto forte, bonito e melódico, que emitem com frequência.






SABIÁ-CONGA Saltator coerulescens

Localmente comum, em cerrado, capoeira rala e áreas com árvores esparsas; evita campos sujos. Cinza por cima com sobrancelha branca curta.Garganta parda, delineada com preto; cinzento por baixo, pardo no baixo ventre e crisso. Jovem mais oliváceo, asa em geral com filetes verdes. Chamativo e fácil de detectar pousam em lugares expostos (mais que seus congêneres), sobretudo ao cantar. Alimenta-se em especial de frutos e flores, frequentando comedouros em fazendas e pousadas; não se junta a bandos mistos, canto forte e variável, tipicamente um frase  simples de notas musicais vem enunciadas, em geral com um trinado não ao final.


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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

CORRUÍRAS (Trogloditídeos)







CORRUÍRAS (Trogloditídeos) Ocorrem no continente americano, com uma única espécie no Velho Mundo. Pequenas e compactas, tem cor geral marrom, muitas vezes com barrado escuro nas asas e cauda. Algumas são bem conhecidas e fáceis de ver, enquanto outras vivem ocultas na folhagem. Todas cantam muito. Na região há poucas espécies.

O GÊNERO THRYOTHORUS  inclui corruíras de tamanho médio. Ocultam-se na vegetação e, apesar das vocalizações fortes e frequentes, são pouco conhecidos pelas pessoas. As espécies que ocorrem aqui são ferrugíneas por cima e pardas ou cinzentas por baixo.







GARRINHÃO-DO-OESTE Thryothorus guarayanus

Razoavelmente comum, em sub-bosque de mata, sobretudo perto d’água. Marrom-ferrugíneo, no S do Pantanal.




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MAÇARICOS, NARCEJAS e PISA-N’ÁGUAS (Escolopacídeos)




MAÇARICOS, NARCEJAS e PISA-N’ÁGUAS (Escolopacídeos) Vivem no mundo todo (exceto Antártida). Na região são escassos e quase todas as espécies criam na América do Norte, que deixam no inverno boreal para passar aqui o verão austral. A maioria vive perto da água, mas algumas frequentam áreas mais secas. Podem ser difíceis de identificar, pois muitas só estão presentes em plumagem não reprodutiva.

O GÊNERO TRINGA reúne maçaricos elegantes, de pernas logas e bico delgado.


MAÇARICO-SOLITÁRIO Tringa flavipes





Migrante boreal escasso, de ampla ocorrência á beira de água rasa, em geral sozinho. Bico longo e delgado, quase todo preto, pernas oliva.
Marrom por cima, pontilhado de preto e branco, anel ocular branco; branco por baixo, laterais de pescoço e peito salpicadas de marrom, plumagem reprodutiva, mais salpicada de branco por cima, cabeça e pescoço estriados de branco. Em voo, asas escuras; cauda com centro escuro, lados barrados de branco e marrom. Costuma saudar com a cabeça, em geral ao alarmar-se. Voa com batidas de asa amplas e rápidas, que podem lembrar uma andorinha. Sá um “pi-tuit” agudo e nítido, sobretudo em voo.



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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

PERNILONGO-DE-COSTAS-LONGAS






PERNILONGO-DE-COSTAS-LONGAS Himantopus melanurus

PERNILONGAS são aves elegantes, inconfundíveis, de colorido preto e branco e pernas extremamentes longas. Há duas espécies que se substituem geograficamente.

PERNILONGO-DE-COSTAS-LONGAS Himantopus melanurus

Esguio, de pernas muito longas, vive á beira de lagoas e brejos, em meio a áreas abertas; mais numeroso no Pantanal e mesmo ai de ocorrência localizada. Bico preto, bem fino. Preto por cima, branco por baixo. Coroa e colarinho brancos, manto amarronzado na fêmea.
Mais ainda nos jovens; pernas vermelho-vivas. Em voo asas pretas ; o branco da rabadilha avança pelas costas como uma cunha. Em voo, pernas vem mais longas que a cauda, as vezes pendentes. Fácil de detectar pode formar grupos que caminham pela água alimentando-se. Nidifica em colônias espaçadas, em terreno lamacento ou água vem rasa, em geral a plena vista. Barulhento, nervoso e atento, percebe depressa a aproximação de pessoas e pode ao sobrevoá-las com gritos estridentes. Parecidos a latidinhos, repetidos sem cessar se houver filhotes por perto.


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JURUVAS






JURUVAS (Momotídeos) Aves grandes e coloridas, discretas, que vivem dentro da mata e aninham em tocas cavadas em barrancos. Costuma mover a cauda, que termina numa “raquete”, para diante e para trás.

UDU-DE-COROA-AZUL Momotus momota

Razoavelmente comum, de ocorrência ampla , a baixa e média altura e na borda de mata e capoeira. Cauda longa e fina, com raquetes terminais bem evidente. Coroinha preta, circundada por um “boné”, azul-claro na frente e violeta atrás, larga máscara preta através do olho vermelho. 

Por cima, verde, por baixo, oliva-bronzeado, barriga mais alaranjada, sozinho ou em casal, pousa silencioso e discreto entre a folhagem mais densa e é difícil de detectar, de manhãzinha pode frequentar locais abertos. Come insetos grandes, pequenos vertebrados e frutos e costuma descer ao chão.  


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A Fauna e Suas Belezas !


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Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês.Quando fechas o livro, eles alçam vôo como de um alçapãoEles não têm pouso nem portoalimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.E olhas, então, essas tuas mãos vazias,no maravilhado espanto de saberes que o alimentodeles já estava em ti... (Mario Quintana) .

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"A renovação (águia de Fogo) Fenix ...devemos aprender com a águia, a ave que voa mais perto do Céu, que vê longe e também tem mais tempo de vida. Ela pode viver até 70 anos! Mas, para chegar a essa idade, ao chegar aos 40 anos, ela precisa tomar uma decisão muito difícil. Devido às suas unhas estarem muito encurvadas, já não consegue mais agarrar suas presas para se alimentar. E seu bico, longo e pontiagudo, fica curvado, voltando-se contra seu peito. As suas penas crescem e se avolumam demais, de forma que suas asas tornam-se pesadas e, assim, fica difícil para ela voar. Para continuar a viver, ela tem de enfrentar um doloroso processo de renovação, o qual dura 150 dias. Ela se dirige a algum lugar próximo a uma parede – onde não necessite voar. Então, começa a bater o bico contra a pedra, até arrancá-lo. Depois, espera até que lhe cresça um bico novo, para que possa desprender suas unhas, uma por uma. Em seguida, espera que estas cresçam, para que possa arrancar as penas. A águia tem de decidir arrancá-los para que estes sejam renovados. Assim, com o bico, as unhas e asas novas, ela pode voar e sobreviver novamente.”
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